Segundo Pesquisa sobre Fraudes Financeiras realizada pelo Centro de Estudos Comportamentais e Pesquisas (CECOP) da Comissão de Valores Mobiliários (CVM, o público que cai em golpes financeiros é composto, em geral, por homens (91%), com idade entre 30 e 39 anos (36,5%) com renda familiar mensal entre 2 e 5 salários-mínimos (23%) e com pós-graduação (38%).
Os resultados ainda apontam que quem não caiu em golpes possui um portfólio mais refinado e diversificado de investimento e investe mais em ações, fundos de investimento, FII, previdência privada, CDB, LCI/LCA. Em contrapartida, as vítimas investiam mais, proporcionalmente, em poupança, criptomoedas e start-ups. Da mesma forma, muitas pessoas que caíram em golpes não possuíam investimentos financeiros.
Em relação aos meios de divulgação, o relatório mostrou que as fraudes acontecem com mais frequência pelo WhatsApp (27,5%), seguido do “boca-a-boca” pessoalmente (19,7%), além de outras mídias sociais.
Também é importante salientar que, em 2021, foram instaurados 163 processos relativos ao chamado mercado marginal, que engloba, por exemplo, reclamações a respeito de ofertas e atuações irregulares – em sua maioria, sem registros na CVM.
Preocupada com esse cenário, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) lançou a campanha “Se Liga na Cilada” (#seliganacilada).
A iniciativa, que conta com a parceria da B3, busca alertar o público sobre ofertas de investimento que parecem atraentes, mas que na verdade são golpes.
É importante ressaltar que a ANCORD também já vem promovendo, desde maio, a Campanha ”Invista com Segurança”, que procura conscientizar o público quanto à importância de sempre contar com Corretoras e Distribuidoras autorizadas a operar pelos órgãos reguladores e autorreguladores.
Confira abaixo o primeiro tema da série:
“Pirâmides Financeiras”.