Segundo levantamento publicado no dia 17 de abril pela consultoria Economatica, em março o patrimônio da indústria de fundos brasileira foi de R$ 3,49 trilhões, maior valor atingido pelo setor em reais. Em dólares, o patrimônio foi de US$ 1,11 trilhão (até então, o maior valor em dólares foi registrado em agosto de 2014, com US$ 1,13 trilhão).
O patrimônio alocado em ativos de renda fixa em março foi de R$ 2,89 trilhões, representando 82,92% do total do patrimônio da indústria. No tipo renda fixa, a Economatica considerou as alocações em debêntures, depósitos a prazo e outros instrumentos de instituições financeiras, operações compromissadas e títulos públicos.
Na série analisada, a renda fixa atingiu percentual superior ao registrado em março em outras três oportunidades, sendo que em junho de 2016 houve a maior concentração com 83,80%. Em março, a parcela de alocação em depósitos a prazo e outros instrumentos de instituições financeiras atingiu o menor percentual de alocação da indústria, com 10,6% do patrimônio do setor. Em contrapartida, a alocação em títulos públicos atingiu o maior patamar da amostra com 43,88%. O percentual alocado em operações compromissadas se manteve relativamente constante, na faixa de 25% a 26% do patrimônio da indústria desde fevereiro de 2016.
Em termos de renda variável, em março, a posição bruta correspondeu a 4,96% do patrimônio da indústria. Nos últimos cinco meses, a parcela de renda variável tem ficado próxima aos 5%. Neste cálculo, a Economatica considerou a soma das posições em ações, BDRs, Units, empréstimos de ações e títulos e valores mobiliários doado e tomado.
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