Na semana passada, aconteceu o III Fórum de Cidadania Financeira, evento que reuniu 700 pessoas para debater as oportunidades e riscos da digitalização para a cidadania financeira.
Uma das constatações do encontro foi que as finanças digitais facilitam a intermediação financeira, mas é preciso que a população esteja preparada para interagir de forma segura nas novas plataformas. Entre as questões enfrentadas para harmonizar revolução tecnológica com intermediação financeira eficiente estão a segurança cibernética e o armazenamento de dados na nuvem.
A importância de se aumentar o nível de educação financeira dos brasileiros também foi destacada para a segurança do processo de digitalização e para a estabilidade do sistema financeiro. Consumidores conscientes dos seus direitos e dos riscos das transações contribuem para que a revolução digital facilite a intermediação financeira, em vez de ser fonte de problemas.
Segundo o diretor de Política Econômica do BC, Carlos Viana, pessoas que se planejam, poupam e investem participam do esforço de reduzir a taxa de juros estrutural da economia. “Mais educação financeira permite menor custo do crédito, combate ao superendividamento e menos inadimplência”, ressaltou.
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